FUNGO NEGRO E MUCORMICOSE 

Os chamados fungo negro e mucormicose, que vem acometendo alguns pacientes portadores de COVID-19 na India. Foi identificado também no Brasil recentemente em pacientes vítimas da pandemia.

O causador do fungo negro, denominado na área médica por Mucormicose, são fungos da espécie Mucorales e o nome negro provavelmente é decorrente da cor enegrecida dos tecidos que necrosam (apodrecem) nas formas devastadoras desta infestação.

 

Existem alguns tipos de formas de acomentomento do fungo negro e mucormicose:

Cutâneas  – acometendo a pele.

Rinocerebral  – aparelho respiratório e cérebro

Formas sistêmicas: pulmonar e gastrointestinal. 

Infelizmente, a forma mais frequente é a rinocerebral, que promove um quadro agudo e fulminante, iniciando na região nasal e seios da face. Com invasão de tecidos da órbita ocular (olhos) e cérebro. Até então, indivíduos mais susceptíveis eram os diabéticos, imunosuprimidos e portadores de doenças hematológicas.

O quadro é devastador e mutilante, com taxas de mortalidade na forma rinocerebral de até 85%. O tratamento consiste no desbridamento (remoção) dos tecidos necróticos e uso de antifúngicos como a Anfotericina B e mais recentemente um novo antifúngico o posaconazol vem sendo utilizado.

A relação desta doença com o COVID ainda não está esclarecida. Especula-se que a grande quantidade de diabéticos na India, clima e condições sanitárias podem ter levado ao surto de Mucormicose.

Talvez esta nova cepa promova alterações hematológicas e vasculares ainda mais agressivas que as outras cepas de COVID 19.

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