Vamos falar um pouco sobre Vitamina D e sua relação com o COVID 19?

A mortalidade associada à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) variou entre diferentes países.

Entre os fatores de base populacional que podem ter influenciado nestas diferenças, como por exemplo: sistema médico hospitalar da saúde pública, idade da população, etc, o baixo teor da Vitamina anteriormente citada foi também proposto com um potencial fator de risco.

Muitos países do hemisfério norte foram severamente afetados pelo COVID, especialmente durante o inverno e um estudo europeu recente demonstrou uma correlação aparente entre a mortalidade do COVID-19 e os níveis médios de Vitamina (25-hidroxivitamina D) em todo o país.

Além disso, um estudo chamado de meta-análise (análises estatísticas de vários trabalhos) de 2017 encontrou uma associação entre níveis muito baixos de vitamina D e risco de infecção respiratória (British Journal of Dermatology 2017; 356:i6583). Os mecanismos propostos para os efeitos protetores da Vitamina D incluem a produção de substâncias (peptídios) antimicrobianas do trato respiratório e propriedades anti-inflamatórias. Estudo semelhante feito pela Universidade Federal Paulista também corroboram estes achados.

Estes dados preliminares precisam ser confirmados, mas o Reino Unido já recomenda a suplementação de vitamina até o Outono, durante a Pandemia de COVID.

Dado o risco potencial para populações de lares de idosos, ou de alta probabilidade de deficiência de vitamina D, pode ser prudente considera a suplementação da mesma.

O distanciamento social também promoveu uma menor exposição solar na população como um todo e uma dosagem dos níveis séricos de Vitamina D pode ser considerado, antes de uma reposição; ou ainda uma caminhada expondo o tronco, ou membros ao sol sem exagero pode ser uma outra fonte de produção da Vitamina, além de uma dieta saudável.  (Fonte: American Academy of Dermatology – Dermatology World)