O preenchimento com gordura autóloga é uma técnica segura que oferece resultados naturais, duradouros e com baixo risco de rejeição, além de promover regeneração cutânea e estimular a produção de colágeno. Saiba mais!
No vídeo abaixo, você entenderá como a gordura é coletada, processada e utilizada de forma segura, quais são seus benefícios em relação aos preenchedores sintéticos, indicações e contraindicações.
A pele é constituída por 3 camadas:epiderme, derme e tecido celular subcutâneo ou gordura.
Até um passado recente considerava-se a gordura como um simples depósito de energia, com uma única função de reposição calórica.
Atualmente, sabemos que a gordura tem múltiplas funções, funcionando como um órgão com capacidades pluripotenciais com atividades hormonais e de células tronco, por exemplo.
A pele é o maior órgão do corpo humano e, sob sua superfície, encontra-se o tecido celular subcutâneo, composto principalmente por gordura. Antes considerada apenas um depósito energético, hoje se sabe que a gordura possui:
- Capacidades pluripotenciais (pode se transformar em outros tipos celulares)
- Funções hormonais
- Propriedades de célula-tronco mesenquimal
- Ação imunomoduladora e regenerativa
Essas características fazem da gordura um material biológico valioso para a medicina regenerativa e tratamentos dermatológicos avançados. Tanto é que as principais sociedades de dermatologia reconhecem o papel da gordura como auxiliar em procedimentos de rejuvenescimento e regeneração tecidual.
Por suas capacidades regenerativas, a gordura processada é um excelente produto para bioestimulação.
Quando injetada estimula precursores de colágeno, elastina e substância fundamental amorfa.
Ainda a gordura pode ser utilizada como um preenchedor cutâneo, com a grande vantagem de ser um tecido do próprio paciente; ou seja, gordura autóloga. Isto permitir a coleta de volumes maiores que aos utilizados com os preenchedores sintéticos convencionais, com alergenicidade (fenômenos alérgicos) ausente e resultados bastante naturais.