Procedimento Botox TRAP TOX na parte superior das costas – o que é e seus riscos.
Segundo boletim da American Academy of Dermatology publicado na Dermatology Daily, ocorre uma tendência viral no efeito “Botox Barbie”, que faz com que mulheres a partir dos 20 anos corram para procedimentos baseados em toxinas mimetizando a atriz principal do filme Margot Robbie.
Este procedimento poderia levar à resistência à droga dificultando seu uso médico no futuro. O procedimento conhecido como “Trap Tox” é o uso do “Botox” (ou outra toxina Botulínica) nos músculos trapézios (parte superior das costas) para tratamento de enxaquecas e dores nos ombros; porém desde o lançamento do filme “Barbie” em Julho passado houve um aumento na demanda para este tratamento porém como procedimento cosmético.
A hashtag Barbie Botox teve 11,2 milhões de visualizações no TikTok.
O procedimento “supostamente emagrece o pescoço e de alguma forma isso foi atribuído à atriz que interpreta Barbie”.
Não se trata do uso cosmético do Botox para rugas na face e sim com objetivo de ter um pescoço mais fino e com mais contornos.
Esta seria uma adaptação “off label” (fora da bula) do Botox.
No entanto, médicos preocupam-se com esta nova indicação, especialmente no grupo de mulheres mais jovens, além do fato de muitos destes procedimentos estarem sendo realizados em “Spas” nos Estados Unidos por médicos não especializados.
O aumento do uso da toxina em mulheres mais jovens, com sistemas imunológicos normalmente mais fortes também aumenta o risco da toxina botulínica tornar-se menos eficaz para outros tratamentos no futuro, causando uma “resistência à toxina”.
Os médicos também enfatizaram o risco do uso indiscriminado, por pessoas não devidamente capacitadas, em ambientes com pouca supervisão (MediSpas).
As toxinas botulínicas são geralmente seguras, mas podem oferecer um risco potencial, se não forem injetadas corretamente, podendo enfraquecer músculos vizinhos aos desejados no tratamento durante meses.
FONTE: American Academy of Dermatology / Agência REUTERSA febre maculosa voltou a ser destaque nas últimas semanas devido a mortes causadas pela doença e pela falta de informação sobre a contaminação e como agir ou diagnosticar os sintomas rapidamente, evitando a evolução da mesma.
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