Carcinoma Espinocelular
Dr. Tovo Luis Fernando fala sobre o CEC Carcinoma Espinocelular em palestra na Pós-graduação Oncologia Cutânea no Hospital Sírio-Libanês.
Com palestra apresentada na Pós graduação em Oncologia Cutânea do Hospital Sírio-Libanês dr. Tovo Luis Fernando fala sobre o Carcinoma Espinocelular CEC.
O Carcinoma Espinocelular (CEC) é o segundo câncer cutâneo de maior incidência. Este carcinoma pode ocorrer na pele e mucosas e tem origem na proliferação atípica das células da camada espinhosa da epiderme, assim como o Carcinoma Basocelular é geralmente relacionado com a exposição excessiva à radiação ultravioleta.
Portanto, pessoas de pele clara com dificuldade para “bronzear” e facilidade em desenvolver queimaduras solares, apresentam-se como grupo de risco para a doença, pacientes imunossuprimidos também são mais susceptiveis à desenvolver este tumor.
São também fatores predisponentes do Carcinoma Espinocelular (CEC):
Radiações ionizantes compostos arsenicais entre outros agentes químicos.
O Carcinoma Espino Celular (CEC) pode também desenvolver-se em doenças crônicas ou
degenerativas cutâneas como úlceras crônicas, cicatrizes e áreas de mucosas submetidas à
constantes agressões por agentes físicos ou químicos.
Existem evidências que algumas formas de Carcinoma Espino Celular (CEC) estão associados com o HPV (papiloma vírus humano).
Apesar de sua grande incidência, muitos tumores apresentam bons resultados terapêuticos.
Além de sua agressividade local, alguns tumores podem produzir metástases, estas quando ocorrem em linfonodos ou em outros orgãos comprometem significativamente as chances de cura.
As localizações mais comuns são em áreas de pele exposta à radiação ultravioleta, como face
(principalmente no terço inferior), dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa.
Inicia-se como área crostosa, infiltrada e geralmente dura, ou na forma nodular.
Este quadro pode evoluir para lesão ulcerativa com bordas elevadas ou adquirir forma mais verrucosa.
Nos lábios (geralmente o inferior) ocorre em áreas de leucoplasias (esbranquiçadas), chamadas de queilite actínica com formas infiltradas, ou nodulares, ou nódulo-ulceradas, onde nestes casos deve-se grande atenção na investigação da disseminação metastática para linfonodos sub-mandibulares.
O sol, irritações crônicas pelo fumo, dentes defeituosos e próteses mal adaptadas representam
importante papel na gênese do quadro.
Estas observações levam a conclusão que uma abordagem inicial correta é a grande oportunidade de evitar casos complicados no futuro levando à tratamentos mais agressivos para casos mórbidos e até letais.
O ideal é trabalharmos na prevenção ao Câncer da Pele, com medidas como a exposição solar
inteligente e controlada e o exame da pele regular, especialmente para as pessoas de maior risco.
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